segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Convivencia Vocacional em Petrolina/PE
Nos dias 28 e 29 de setembro realizou-se mais uma Convivência Vocacional Salesiana em conjunto com os SDB e as FMA, em Petrolina-PE. Reunidos na Chácara Madre Mazzarello, 10 jovens vocacionados (6 rapazes e 4 moças) refletiram, rezaram e conheceram um pouco mais sobre o carisma salesiano. O P. Carlos Júnior e a Ir. Elizângela se encarregaram de conduzir as reflexões sobre a Espiritualidade Salesiana e o Seguimento de Jesus Cristo. Enquanto as Irmãs Claudiane e Natália movimentaram o circuito salesiano com formação, brincadeiras e muita alegria, a Ir. Adriana não deixou a turma desconcentrar da oração, celebrações da Santa Missa e Adoração Eucarística. Com muita leveza, satisfação e compromisso a convivência vocacional só deixou saudades... O nosso profundo e gracioso agradecimento a Comunidade das Irmãs Salesianas de Petrolina, na pessoa da Irmã diretora Maria José Alves, que generosamente acolheram e possibilitaram uma autêntica e alegre convivência entre os jovens e os consagrados segundo o estilo e desejo dos corações de Dom Bosco e de Madre Mazzarello.
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Convivência Vocacional em Carpina - PE
Aconteceu no ultimo final de semana, nos dias 14 e 15 de Setembro, a convivência vocacional na Escola Salesiana Padre Rinaldi, em Carpina – PE.
Estiveram presentes os vocacionados da região.
O tema do encontro foi : Espiritualidade Salesiana e o Perfil do Salesiano. As palestras foram ministradas pelos Pós-Noviços Jefferson e Júnior.
Contamos também com a presença do Pe. Carlos Júnior, responsável pelas vocações de nossa Inspetoria (ISNEB).
Que estes jovens vocacionados possam cada vez mais dar o seu sim ao chamado de Deus, dedicando sua vida na educação e evangelização dos Jovens, sobre tudo os mais pobres...
terça-feira, 3 de setembro de 2013
"COMO E POR QUE SOU SALESIANO" por: Dom Edvaldo
Mais uma bela história vocacional! Desta vez, o nosso Arcebispo salesiano emérito Dom Edvaldo compartilha um pouco de sua vida.
COMO E POR QUE SOU SALESIANO
Depoimento
Não me
lembro do tempo em que não quis ser padre. Desde a primeira infância,
pensava em ser padre, professor e jornalista. Como salesiano, exerci o
magistério nos três colégios, onde fui diretor e ainda como bispo, dei
aulas no Seminário de Maceió. E nem depois de bispo emérito, deixei de dar um
cursinho lá e cá. Em Noronha e no Recife. Jornalista,
fui a vida toda. Fiz alguns cursos breves de jornalismo, rádio e televisão,
inclusive na famosa Escola Gásper Líbero de São Paulo. Tive algumas
oportunidades raras nesse campo. Participei de duas tardes do Festival de
Cinema de Veneza, levado pelo amigo Marco Bongiovanni., Como turista, já bispo,
visitei Hollywood, a Meca do cinema mundial. Mas, no campo do jornalismo, o
importante mesmo foi dirigir por nove anos a revista “Cooperador Salesiano” e,
depois, como emérito, criei o boletim da ADMA e, ainda, o boletim “Santuário”,
que após nossa igreja ter recebido o título de Basílica, passou a chamar-se “O
Semeador”. Hoje escrevo um artigo quinzenal para a GAZETA DE ALAGOAS, para O
SEMEADOR de Maceió, e eventualmente, algum artigo meu é publicado na Coluna das
religiões do Jornal do Commercio, aqui no Recife.
Mas o
sentido de minha vida está todo no sacerdócio salesiano. Ao concluir o curso
primário, como se chamava então, com 10 anos, procurei, como era natural,
ingressar no Seminário de Olinda. As despesas eram exorbitantes. Além de um
longo enxoval para entrada, havia a aquisição de duas batinas, que eram de uso
diário e uma taxa mensal. Papai estava desempregado, porque a firma onde
ele trabalhava falira. Era a Lafaiette, fabricante de cigarros, que
tinha uma loja de vendas de seus produtos na esquina da 1º de março com a rua
do Imperador, onde Papai era gerente e, pela importância daquele local, era bem
conhecido no Recife. Acontece que como aluno do Colégio Moderno em
Afogados, tinha um professor, secretário e responsável maior do colégio. Era o
professor Estácio Antunes, ex-salesiano e muito amigo de um seu antigo colega,
o Padre Aécio Polla, diretor do Colégio Salesiano do Recife. Um belo dia, Prof.
Estácio perguntou-me: “Você quer ser padre salesiano?” Pedi três dias para
pensar e respondi que sim. E foi assim que no dia histórico da morte do Papa
Pio XI, o Papa de Dom Bosco, 10 de fevereiro de 1939, em companhia de meu
amigo, Luiz Marinho Falcão, ingressei no aspirantado de Jaboatão.
No ano
seguinte, o aspirantado transferiu-se para o Colégio do Recife. Voltei para o
noviciado em Jaboatão em 1943 e aí, no dia 31 de janeiro de 1944, fiz meus
primeiros votos religiosos. Assim, se chegar lá, no próximo 31 de janeiro,
estaria completando 70 anos de profissão, já o mais antigo de votos de nossa
Inspetoria.
Em Natal,
cursando o primeiro ano de filosofia, tive uma forma benigna de tuberculose
pulmonar: infiltração nos hilos dos dois pulmões, daí se irradiando para os
ápices. Vim ao Recife tratar-me com o Dr. Miguel Archanjo, que daí em diante,
tornou-se grande amigo do colégio. 1945 foi meu ano de tirocínio em Cajazeiras,
onde era vice-assistente e secretário do colégio. Em 1946, voltei para o Recife
e, finalmente, de 1947 a 1949 fui para a casa de repouso de São José dos
Campos, onde tive a grande graça de conviver com o santo Padre Rodolfo. Nestes
três anos, estudava filosofia e prestava exame de cada tratado concluído.
Fiz votos
perpétuos em janeiro de 1950 e durante o ano, o tirocínio. Meus felizes anos de
teologia foram de 1951 a 1954, no Instituto Teológico Pio XI da Lapa. Fui
ordenado em 8 de dezembro de 1954, data centenária do Dogma da Imaculada,
com 19 colegas de todo o Brasil na Catedral de São Paulo pelo cardeal Dom
Carlos Mota.
1955 a
1964, secretário inspetorial. Reitor do Santuário do Sagrado Coração, hoje
Basílica, em 1965. Depois, diretor dos colégios de Aracaju, Recife e Natal de
1966 a 1975. De maio de 1971 a janeiro de 1972, tive a grande felicidade de
participar, em Roma, do maior Capítulo Geral da história de nossa Congregação -
sete meses- que teve a difícil tarefa de fazer novas Constituições.
Em 20 de
abril de 1975, em Natal, fui sagrado bispo, para ser auxiliar de Aracaju. Cinco
anos, de 1980 a 1985, fui bispo de Parnaíba e de 1986 a 2002 fui arcebispo de
Maceió. Os três estados mais pobres do Nordeste: Sergipe, Piauí e Alagoas.
Feito emérito em julho de 2002, ainda tive experiências pastorais bem
interessantes e diversificadas: quatro meses, no Japão, com os brasileiros para
lá emigrados; e depois, como Delegado do Arcebispo Dom José Cardoso, seis anos
em Fernando de Noronha. Por fim, o Padre Inspetor de então, Padre João Carlos,
confiou-me a reitoria do nosso Santuário, para o qual consegui, com a ajuda de
amigos em Roma, receber o título de Basílica.
Agora, ao
partir para minha eternidade, deixo em Maceió a mais preciosa herança de minha
vida salesiana. É a Fundação João Paulo II, gestora de cinco obras em favor da
juventude pobre e abandonada, como queria nosso Pai. A primeira é a CASA
DOM BOSCO, fundada no primeiro aniversário da Visita Pastoral de João Paulo II
a Maceió, destinada antes aos meninos-de-rua, os “cheira-cola”, hoje, para os
adolescentes, vítimas do crack e outras drogas. É um belo prédio, com salão
multi-uso, salas de aula, laboratório de informática, consultório dentário,
quadra coberta, uma pequena piscina de plástico e uma criação de animais. Temos
ainda a Casa Dona Assunta, a Casa Maria Amélia, a Casa “Totus Tuus”, uma
pequena pousada para universitários pobres do interior e, por último, neste
ano, recebemos como dádiva do céu, a Escola Carlo Novello, régio presente de
uma família italiana.
Concluo
aqui, rendendo graças ao bom Deus por ter-me chamado desde a adolescência à
família de nosso Santo Pai, Dom Bosco, ao qual tudo devo como religioso
consagrado, sacerdote e bispo da Igreja de Jesus.
Te Deum
laudamus!
Dom
Edvaldo G. Amaral SDB
E-mail: dedvaldo@salesianosrec.org.br
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