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quinta-feira, 16 de abril de 2015

EU VIVO O SONHO DE DOM BOSCO - Ep. 2 #Padre Natele VItali, sdb

Depoimento vocacional do Salesiano Padre Natale VItali, Visitador representante do Reitor-Mor para a América Cone-Sul.
Conheça a história vocacional e as motivações que animam esse grande salesiano. Não Deixe de conferir esse belo depoimento!

Assista aqui:


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segunda-feira, 2 de março de 2015

SERIE VOCACIONAL: EU VIVO O SONHO DE DOM BOSCO

Acompanhe essa série vocacional! Depoimento de vários salesianos, homens de fé, que decidiram entregar-se a Deus nas pegadas de Dom Bosco!
Histórias reais, inesquecíveis, inspiradoras. Não perca, todo dia 16!
VIVA SÃO JOÃO BOSCO!
VIVA A FAMÍLIA SALESIANA!
VIVA OS SALESIANOS DE DOM BOSCO!



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terça-feira, 3 de setembro de 2013

"COMO E POR QUE SOU SALESIANO" por: Dom Edvaldo

Mais uma bela história vocacional! Desta vez, o nosso Arcebispo salesiano emérito Dom Edvaldo compartilha um pouco de sua vida.


COMO E POR QUE SOU SALESIANO


Depoimento


Não me lembro do tempo em que não quis ser padre. Desde a primeira infância, pensava em ser padre, professor e jornalista. Como salesiano, exerci o magistério nos três colégios, onde fui diretor e ainda como bispo, dei aulas no Seminário de Maceió. E nem depois de bispo emérito, deixei de dar um cursinho lá e cá. Em Noronha e no Recife. Jornalista, fui a vida toda. Fiz alguns cursos breves de jornalismo, rádio e televisão, inclusive na famosa Escola Gásper Líbero de São Paulo. Tive algumas oportunidades raras nesse campo. Participei de duas tardes do Festival de Cinema de Veneza, levado pelo amigo Marco Bongiovanni., Como turista, já bispo, visitei Hollywood, a Meca do cinema mundial. Mas, no campo do jornalismo, o importante mesmo foi dirigir por nove anos a revista “Cooperador Salesiano” e, depois, como emérito, criei o boletim da ADMA e, ainda, o boletim “Santuário”, que após nossa igreja ter recebido o título de Basílica, passou a chamar-se “O Semeador”. Hoje escrevo um artigo quinzenal para a GAZETA DE ALAGOAS, para O SEMEADOR de Maceió, e eventualmente, algum artigo meu é publicado na Coluna das religiões do Jornal do Commercio, aqui no Recife.
Mas o sentido de minha vida está todo no sacerdócio salesiano. Ao concluir o curso primário, como se chamava então, com 10 anos, procurei, como era natural, ingressar no Seminário de Olinda. As despesas eram exorbitantes. Além de um longo enxoval para entrada, havia a aquisição de duas batinas, que eram de uso diário e uma taxa mensal.  Papai estava desempregado, porque a firma onde ele trabalhava falira. Era a Lafaiette, fabricante de cigarros, que tinha uma loja de vendas de seus produtos na esquina da 1º de março com a rua do Imperador, onde Papai era gerente e, pela importância daquele local, era bem conhecido no Recife.   Acontece que como aluno do Colégio Moderno em Afogados, tinha um professor, secretário e responsável maior do colégio. Era o professor Estácio Antunes, ex-salesiano e muito amigo de um seu antigo colega, o Padre Aécio Polla, diretor do Colégio Salesiano do Recife. Um belo dia, Prof. Estácio perguntou-me: “Você quer ser padre salesiano?” Pedi três dias para pensar e respondi que sim. E foi assim que no dia histórico da morte do Papa Pio XI, o Papa de Dom Bosco, 10 de fevereiro de 1939, em companhia de meu amigo, Luiz Marinho Falcão, ingressei no aspirantado de Jaboatão.
No ano seguinte, o aspirantado transferiu-se para o Colégio do Recife. Voltei para o noviciado em Jaboatão em 1943 e aí, no dia 31 de janeiro de 1944, fiz meus primeiros votos religiosos. Assim, se chegar lá, no próximo 31 de janeiro, estaria completando 70 anos de profissão, já o mais antigo de votos de nossa Inspetoria.
Em Natal, cursando o primeiro ano de filosofia, tive uma forma benigna de tuberculose pulmonar: infiltração nos hilos dos dois pulmões, daí se irradiando para os ápices. Vim ao Recife tratar-me com o Dr. Miguel Archanjo, que daí em diante, tornou-se grande amigo do colégio. 1945 foi meu ano de tirocínio em Cajazeiras, onde era vice-assistente e secretário do colégio. Em 1946, voltei para o Recife e, finalmente, de 1947 a 1949 fui para a casa de repouso de São José dos Campos, onde tive a grande graça de conviver com o santo Padre Rodolfo. Nestes três anos, estudava filosofia e prestava exame de cada tratado concluído.
Fiz votos perpétuos em janeiro de 1950 e durante o ano, o tirocínio. Meus felizes anos de teologia foram de 1951 a 1954, no Instituto Teológico Pio XI da Lapa. Fui ordenado em 8 de dezembro de 1954, data centenária do Dogma da Imaculada,  com 19 colegas de todo o Brasil na Catedral de São Paulo pelo cardeal Dom Carlos Mota.
1955 a 1964, secretário inspetorial. Reitor do Santuário do Sagrado Coração, hoje Basílica, em 1965. Depois, diretor dos colégios de Aracaju, Recife e Natal de 1966 a 1975. De maio de 1971 a janeiro de 1972, tive a grande felicidade de participar, em Roma, do maior Capítulo Geral da história de nossa Congregação - sete meses- que teve a difícil tarefa de fazer novas Constituições.
Em 20 de abril de 1975, em Natal, fui sagrado bispo, para ser auxiliar de Aracaju. Cinco anos, de 1980 a 1985, fui bispo de Parnaíba e de 1986 a 2002 fui arcebispo de Maceió. Os três estados mais pobres do Nordeste: Sergipe, Piauí e Alagoas. Feito emérito em julho de 2002, ainda tive experiências pastorais bem interessantes e diversificadas: quatro meses, no Japão, com os brasileiros para lá emigrados; e depois, como Delegado do Arcebispo Dom José Cardoso, seis anos em Fernando de Noronha. Por fim, o Padre Inspetor de então, Padre João Carlos, confiou-me a reitoria do nosso Santuário, para o qual consegui, com a ajuda de amigos em Roma, receber o título de Basílica.
Agora, ao partir para minha eternidade, deixo em Maceió a mais preciosa herança de minha vida salesiana. É a Fundação João Paulo II, gestora de cinco obras em favor da juventude pobre e abandonada, como queria nosso Pai.  A primeira é a CASA DOM BOSCO, fundada no primeiro aniversário da Visita Pastoral de João Paulo II a Maceió, destinada antes aos meninos-de-rua, os “cheira-cola”, hoje, para os adolescentes, vítimas do crack e outras drogas. É um belo prédio, com salão multi-uso, salas de aula, laboratório de informática, consultório dentário, quadra coberta, uma pequena piscina de plástico e uma criação de animais. Temos ainda a Casa Dona Assunta, a Casa Maria Amélia, a Casa “Totus Tuus”, uma pequena pousada para universitários pobres do interior e, por último, neste ano, recebemos como dádiva do céu, a Escola Carlo Novello, régio presente de uma família italiana.
Concluo aqui, rendendo graças ao bom Deus por ter-me chamado desde a adolescência à família de nosso Santo Pai, Dom Bosco, ao qual tudo devo como religioso consagrado, sacerdote e bispo da Igreja de Jesus.
Te Deum laudamus!


Dom Edvaldo G. Amaral SDB



quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Conheça um pouco a história da Ir. Adriana

Vamos conhecer um pouco da história da Ir. Adriana Gomes? Filha de Maria Auxiliadora (FMA) que respondeu ao chamado de Cristo para segui-lo nos passos de Dom Bosco e Madre Mazzarello.


“Antes de formar você no ventre de sua mãe; antes que você fosse dado à luz, o consagrei, para fazer de você profeta das nações”(Jr 1,5). Fui chamada à vida, primeiro chamado do Senhor, primeiro dom a mim confiado por Deus.
Meus pais e irmãos constituem uma família fortemente fundamentada nos valores humanos, morais e cristãos. Com grande alegria, acolheram mais esse dom de Deus: quais seriam os planos do Senhor sobre aquela criança?
Fui crescendo, “em sabedoria, idade e em graça” experimentei o sabor da vida,  da harmonia familiar, fui colhendo o verdadeiro sentido da vida desde os primeiros passos. Como adolescente vivi intensamente a idade da busca: onde e como buscar a felicidade? que caminho seguir?!... o envolvimento na comunidade paroquial, os compromissos de catequista foram sempre mais acendendo em meu coração o interesse pela pessoa de Jesus. Necessitava conhecê-Lo ainda mais: “Mestre, onde moras?” ao que Jesus me respondeu: "Vinde e Vede!” (Jo 1,41).
Em 1991, conheci as Irmãs Salesianas, identifiquei-me com o carisma de Dom Bosco e de Madre Mazzarello. Participei de alguns encontros vocacionais e, fiz alguns dias de experiência na comunidade das irmãs em Maceió. Aquela convivência, foi o suficiente para que pudesse sentir e afirmar: “encontrei o Messias, o Cristo!”(Jo1,41).
  No dia 24 de Janeiro de 1997, em Carpina, emiti minha primeira profissão religiosa, como Filha de Maria Auxiliadora (FMA).  Iniciei minha vida de Irmã Salesiana, consagrado-me para os jovens.
O Senhor, escolhe e convoca, acompanha e consagra! Este amor preferencial do Senhor tem sido o movente da minha opção. “... sois o meu senhor, fora de vós não há felicidade para mim!” (SI 15,2).

Queridos jovens, neste momento em que celebramos na Igreja o mês vocacional, é significativa a oportunidade de um testemunho de uma resposta a um chamado acolhido com prontidão, na disposição de mergulhar de cheio no coração desde mundo, tão necessitado do sobrenatural, para, na fé, na alegria e com paixão missionária, dizer “eis-me aqui Senhor, envia-me”. 

Ir. Adriana Gomes
Diretora e formadora das Aspirantes das Filhas de Maria Auxiliadora
Inspetoria Maria Auxiliadora do Nordeste do Brasil

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Histórias de vocação salesiana: Ir. Neuza Freitas

Hoje apresentamos a história da Ir. Neuza de Freitas, Filha de Maria Auxiliadora (FMA), que conheci durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2013. Seu jeito simples e acolhedor testemunha a alegria de servir inteiramente ao Senhor. Boa leitura!




Nasci em Ervália, no interior de Minas Gerais. Minha família era bastante católica. Logo que fiz a primeira Eucaristia, gostava de ir à missa antes de ir para a escola.
Nesta cidade, de vez em quando, aparecia as Irmãs Paulinas que saiam visitando as famílias e vendendo revistas. Admirava a vida toda entregue para DEUS e comecei a pensar em ser religiosa. Através de um primo sacerdote salesiano, falou-me das Irmãs Salesianas e eu quis conhecer a vida de perto.
Com 12 anos fui estudar com elas em Ponte Nova. Admirava a vida de alegria, a dedicação aos jovens ,  o compartilhar tudo e à noite, ouvia sempre as boas risadas que davam no chá que tomavam juntas. Aos 16 anos pedi para entrar no aspirantado e vim morar em Belo Horizonte. Terminei o magistério e entrei para o noviciado. Neste momento de maior interioridade comecei a me questionar sobre este chamado. Achava que tinha entrado muito nova e pedi para sair para fazer uma experiência na minha família. Fiquei quatro meses fora e foi suficiente para eu perceber que o meu único desejo era me consagrar inteiramente ao Senhor e dedicar toda a minha vida para a salvação da juventude. Voltei e continuei o processo da formação e fiz minha 1ª profissão em São Paulo. Éramos 11 companheiras de vários estados do Brasil.
Nossa congregação “Filhas de Maria Auxiliadora”, conhecida como Salesianas, dedicamos nossa vida à Educação e Evangelização de crianças, adolescentes e jovens. Já trabalhei em muitas frentes e hoje dedico a minha vida à formação e acompanhamento de jovens ao Voluntariado, como também acompanhando jovens na escolha e decisão de um Projeto de Vida para a sua vida. Sou psicóloga e neste acompanhamento que dedico aos jovens, percebo que Deus tem para mim uma missão, pois fico muito feliz quando percebo que sou instrumento de Deus para libertação das pessoas.
Alimenta minha vocação a oração diária diante do Senhor e a Eucaristia, pois percebo que a Ele entreguei toda minha vida e Ele me sustenta; a vida comunitária, codividindo com minhas Irmãs as alegrias e dificuldades , como também a missão junto aos jovens.
Maria Auxiliadora acompanhou os nossos fundadores D. Bosco e Madre Mazzarello. É Ela que hoje também, como sua filha, me acompanha em tudo que sou e faço.
Percebo que o Senhor é bom, faz maravilhas .
Deixo aqui minha mensagem para as (os) jovens que sentem um desejo de entrega total a Deus: como Maria de Betânia que quebrou o seu frasco de perfume aos pés de Jesus, não tenham medo de dedicar toda a sua vida a Ele, sendo o bom perfume aos jovens que esperam o seu SIM generoso. Não deem migalhas ou pingos, mas quebrem seu frasco e entreguem-se e Ele lhe dará a graça da fidelidade!!


Ir. Neuza Maria de Freitas (FMA)
Inspetoria Madre Mazzarello - Minas Gerais

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Histórias de vocação salesiana: Pe. Ricardo Sobrinho

            No mês de agosto, nossa Igreja reflete sobre as diversas maneiras em que podemos viver o chamado de Deus em nossas vidas. Assim, apresentaremos alguns depoimentos vocacionais relacionados a Espiritualidade Salesiana.         
           
            Vejam a história de nosso Secretário Inspetorial:

Nasci no Ceará, vivi minha infância na roça trabalhando na agricultura e vigiando a plantação de arroz contra as casacas de couro para não comerem as sementes recém plantadas e muitos outros trabalhos até mesmo pesados que enfrentava.
Por lá sempre andava um Padre Salesiano chamado Padre Antonio Lourenço Urbano (da família do Padre Cleyton). Era o animador vocacional: simples, pobre, humilde, um sacerdote salesiano que andou por todo o Nordeste trabalhando pelas vocações e me trouxe para o Aspirantado. Sou salesiano e sou Padre mesmo indignamente, mas agradeço a Deus que me chamou, agradeço a Dom Bosco que me acolheu em sua Congregação e ao Padre Antonio Lourenço que me pescou no sertão do Ceará e me trouxe para o Aspirantado.
Tudo começou em Jaboatão-Colônia em 1947, em Recife a partir de 1949, em Lorena – SP e em São Paulo onde, após os estudos de filosofia e teologia, fui ordenado sacerdote salesiano no dia 1º de agosto de 1965 e daí para frente até hoje... com as bênçãos de Deus que me chamou e proteção de Dom Bosco, pai e amigo dos jovens e... dos velhos também... A ele que me aceitou e ajudou, meu muito obrigado!

Toda a vida é vocação! “Jesus subiu ao monte, chamou  a si os que Ele mesmo quis e vieram a Ele” (Marcos 3, 13).  Veja, caro jovem, que Jesus é quem chama você. Mas você não vai deixar sem resposta o chamado de uma pessoa que ama você e quer contar com sua colaboração. É seu dever escutar, dizer “sim” e colaborar estudando, trabalhando, rezando e se dispondo a enfrentar as dificuldades, que aparecerem sem jamais desanimar... Mas fique bem atento nisso: “Toda a vida é vocação, mas toda vida é também formação!” Quem diz “sim” a Jesus que chama e entra no Seminário, começa uma importante caminhada de formação.


Caríssimo jovem, que mensagem eu deixaria para você? É esta: antes de tudo lhe garanto que rezo por você para que você, ao escutar Jesus que o chama, tenha disposição e coragem de dizer “Sim” a Ele como respondeu o Profeta Isaias ao chamado de Deus: “Eis-me aqui, Senhor, envia-me!” Volto a insistir ainda em um ponto: A oração, o estudo e uma filial confiança e devoção a Maria que foi a primeira vocacionada de Deus e disse  o “SIM!” mais generoso e mais importante de todos, tão importante que nos deu JESUS CRISTO. Maria tem e desempenha um papel determinante na vida e na história vocacional de cada pessoa, porque “toda a vida é vocação e toda vida é formação”. Caríssimo(a), amigo(a), lembre-se: A vocação acontece entre Deus e você: Ele chama e você responde! Mas todos entram na sua história e participam no seu “sim!”. Portanto seja generoso(a) na resposta... e Deus fará feliz você e, através do seu “sim” fará felizes multidões de outros e outras hoje e sempre..












            Pe. Raimundo Ricardo Sobrinho
Secretário da Inspetoria do Nordeste do Brasil